30.9.07

Povo!

Acessem o blog novo da Biba. É esse aqui, ó:

http://www.scriptografias.blogspot.com/

Mas acessem mesmo!


E tem o blog novo do Pablo Corazza... esse já faz uns dias e esqueci de postar aqui, então, aí vai:

http://www.resenhasdebanheiro.blogspot.com/

O blog mais contestador de Passo Fundo. Se eu fosse tu clicava pra conferir.

24.9.07

Para os loucos por animais!


Duas histórias: a do Bolacha, um vira-lata louco de lindo. E da branquelinha Poodle Toy.

É o seguinte: O Bolacha é esse cachorro que tá na foto. Ele vive pelo centro e se apaixonou por uma senhora, cozinheira do REstaurante Popular. Só que a cozinheira não ama o Bolacha. Então ele é obrigado a ficar do lado de fora do restaurante, passando frio e fome e, além de tudo, levando chutes... Ele já se machucou umas quantas vezes. Vejam o relato de uma senhora ativista dos animais (que já tem uns quantos em casa e cuida de Bolacha à distância):

"OI. O BOLACHA NÃO FOI ADOTADO!
INFELIZMENTE FUI FALAR COM A COZINHEIRA DO RESTAURANTE E ELA FOI MUITO GROSSA COMIGO, DIZENDO QUE NÃO ERA DELA, QUE O CÃO ESCOLHEU ELA, E QUE ELA NÃO ESCOLHEU O CÃO!!!
FAZ 3 DIAS QUE NÃO O VEJO, ME FALARAM QUE ELE ESTA ATRAS DE UMA CADELA NO CIO NO CENTRO DA CIDADE, MAS CONSTANTEMENTE ELE APARECIA NA FRENTE DO RESTAURANTE E DEITAVA ESPERAR ESSA MULHER, ERA CHUTADO, MALTRATADO E MESMO ASSIM FICAVA NA FIDELIDADE ESPERANDO ALGUEM QUE NÃO QUERIA ELE!
APARECEU MACHUCADO DUAS VEZES......."

Então, caso alguém com um pátio singelo fique sensibilizado com o e-mail desta senhora, entre em contato com este humilde blog pelos comentários, ou pelo e-mail santasaliencia@yahoo.com.br. Será um grande negócio adotar BOLACHA. Um cachorro lindo e fiel.


A branquela Poodle Toy

Uma cachorrinha branquinha, Poodle Toy, foi encontrada neste final de semana na frente de um prédio no centro de Passo Fundo. Ela estava há algum bom tempo naquela chuva incessante. A cadelinha, que não é castrada, apresenta indícios de estar perdida. Ela está bem cuidada, limpinha, tosada e com coleira no pescoço. Ela chora muito e parece querer ir para a casa, segundo a querida Dona Lurdes da Beta Vídeo.
Então, se você souber notícias de uma cadelinha perdida, entre em contato pelo santasaliencia@yahoo.com.br.

Aos que ajudarem, o céu!

21.9.07

A MÚSICA ARTE DE PASSO FUNDO

*Por Samara Kalil, com a colaboração de Natália Fávero.

Para você que pensa que em Passo Fundo só se ouve música instrumental em sala de espera ou nas praças de alimentação dos shoppings centers e que esta está ultrapassada, lave a boca com sabão! Garimpando, garimpando, chegou-se a um novo grupo chamado Sonopoiese, que prova, mais do que nunca, que a música instrumental tem vida aqui na terrinha.

Formado por cinco integrantes, o Sonopoiese reuniu identidades diferentes para fazer um som. O resultado é um instrumental de altíssima qualidade, apresentado recentemente no Teatro Municipal Múcio de Castro.

Os músicos Zé Ricardo (percussão, à direita na foto), Felipe Adami (piano, ao centro na foto), Gadiego Ribeiro (contra-baixo, à esquerda na foto), Vinícius Baschera (bateria), Giu Sanderi (saxofone e flauta), envolvem-se vinte e quatro horas por dia com música. Eles trabalham como professor universitário, músico de baile e de jeito algum querem deixar a música instrumental sumir dos ouvidos do público. Contudo, buscam espaço no cenário regional.


O SIGNIFICADO DO NOME

Em entrevista, Felipe Adami explicou o significado do nome do grupo através da palavra “poiese”, que se trata de produção ou criação de som. Ele diz que a “poiese” é usada não só na parte de criação musical, mas também na artística em geral. O “sono”, no caso, vem de som.


A CULTURA EM PRIMEIRO LUGAR

Apesar das complicações de abertura do mercado para o estilo, a intenção deles, além da satisfação pessoal, é também somar para a cultura da cidade e do país. Mesmo assim, Zé Ricardo conta que a música feita por eles não é algo fácil de o público assimilar. De acordo com o músico, Passo Fundo teria de ter a música instrumental mais fluente na vida das pessoas, principalmente com a vinda de outros grupos para cá.

Conforme Gadiego, Passo Fundo tem problemas de divulgação de cultura. “Existe aquilo que é comercial e as pessoas aceitam. Não se sabe que há músicos fazendo outras coisas”. O integrante do grupo destaca tal déficit, não só na área da música, mas também da literatura, da pintura. “Temos que tentar batalhar para deixar isso cada vez mais vivo, não deixar morrer, pois daí ninguém vai saber mesmo, que existem outras opções culturais além”.

AS PROGRESSÕES

De acordo com o grupo, reunido desde o início de 2007, já há o plano de tocar em outros lugares, como em Porto Alegre e Cascavel. Assim, com a iniciativa deles, em promover a música passo-fundensse, a cidade deixaria de estar isolada no estilo instrumental.

Quanto às produções, eles pretendem gravar em breve um CD com composições autorais. Até o momento já possuem duas músicas. Entretanto, tendo em vista as barreiras que a música instrumental enfrenta por aqui, eles ainda brincam: “se conseguirmos tocar uma vez por mês, agente já está mais que feliz”.


17.9.07

“Vou te contar o que comi hoje”!

Minha irmã Gabriela, a única que tenho, anda com umas manias esquisitas: ela precisa contar o que comeu. Tudo bem que andamos fazendo regime, então, como diria Mano Lima, “é na hora do aperto que a gente vê se o índio é bueno”. E nessas funções de reclusão alimentar, por assim dizer, Gabriela foi dominada por uma psicose, para não dizer doidice, que está quase me pegando. É mais ou menos assim: Ela chega em casa do trabalho, se atira no sofá, põe a mão no cabelo e solta:

- Ai, Robes, acho que comi demais hoje.

- Ah é? (minha frase feita).

- Sim. (e eu na moita, esperando.... e então lá vai ela:) Deixa eu te contar o que comi hoje?

- Tá, conta!

- (Ela se anima:) Hoje eu acordei, tomei um copo de iogurte, comi uma banana e bolachinhas salgadas.

- Muito bem...

- E tu, comeu o que?

- Um pãozinho de queijo e um café.

- Um pãozinho pequeno?

- Aham...

- Mmmm. Bom, no almoço eu comi aquilo que tu viu, né; uma colher de arroz, carne e salada. E tu?

- Também o que tu viu e o que tu comeu.

- Mas tu viu a quantidade que eu comi, né?

- Siiiim.

- Bom, de tarde não me agüentei e passei no mercadinho comprar uma paçoquinha. Não devia ter comido a paçoca! Garanto que estou um quilo mais gorda!

- Ai Gabriela, que saliência...

- E tu?

- Hoje excepcionalmente comi um chocolatinho.

- Mmmm. Bom, e quando eu cheguei em casa do trabalho tomei mais um copo de iogurte, e comi um sanduíche. E você? Jantou o que?

- Eu comi dois sanduíches.

- Dois?

- Sim, estava morrendo de fome.

- Será que agora eu posso comer uma maçã? Será que vou engordar?

- Sei lá, acho que não.

- Onde tu está indo?

- Pegar uma cenoura pra eu beliscar...

- Robes, tu come mais do que eu durante o dia, como tu não engorda?

- Eu sou mais fofolete que tu. Disso eu tenho certeza.... mas vou fazer o quê? Tô de regime, e mesmo assim está dando um bom resultado.

- E ainda assim come mais do que eu, e sou eu que engordo!

- Gabi, tu é muito atucanada... relaxa e continua com teu regime. Tenta caminhar também que ajuda! Mas não fica nessa atucanação, certo?

- Tá, não vou mais ser saliente. Mas será que eu posso mesmo comer a maçã? ...Não devia ter comido a paçoquinha hoje...

Respirei fundo e fui pegar um copo de água. Para nós duas.

15.9.07

Beterraba Filmes no Diário da Manhã

As histórias de Carlos Teston, Fabiana Beltrami, Leonardo Gobbi e Roberta Scheibe na Beterraba Filmes são destaque em reportagem de Fábio Rockenbach no jornal Diário da Manhã deste sábado. Vá na banca e compre. Agora!

11.9.07

Por falar em cinema...

tem blog novo na área. É de Passo Fundo, feito pelo estudante de jornalismo e repórter do jornal Diário da Manhã, Fábio Rockenbach. O endereço é http://porfalaremcinema.blogspot.com! Não deixa de conferir!

4.9.07

Cinema em casa
(é daí que surgem as fofocas)

Uma mulher briga com um cara. Ela está num porão. Ele parado em frente ao porão, segurando uma bicicleta. A irmã da mulher tenta acalmar os dois. Segura um de cada lado, em vão. As crianças choram! Elas espiam o acontecido por meio da janela da parte de cima da casa. O homem suplica para “voltar”. Ele permanece parado em frente ao porão, junto à bicicleta, sua fiel escudeira; acompanhado de uma mala, que permanece jogada na grama. De repente, a mulher se vira, olha para o prédio em frente, e grita:
- Virou atração do centro agora!?!? Vão dormir!
E eu era uma das duas pessoas xingadas pela mulher.
O fato aconteceu e juro de pés juntos que é verdade. Comecemos do princípio, para reinar a redundância (afinal, o mundo é feito delas)...
Estava eu no vizinho, assistindo ao novo filme do Wim Wenders, Estrela Solitária. De repente, olho pro vizinho e digo:
- Escuta só, tem alguém discutindo.

Então ouvimos um barulho de algo sendo atirado ao chão, tipo uma panela; seguido dos gritos de “sai daqui!!!”, com muita fúria. Aquele “Sai daqui!!!” de voz aguda e penetrante. Corremos para a janela. Vimos uma mulher com os cabelos alardeados pelo fogo do momento. Em resumo: estavam um tufo. A casa onde ela fazia o espetáculo tem dois pisos. Em cima sala e quartos, embaixo porão. E ela estava no porão (um porão equipado). O cara que ela xingava permanecia calmamente levando tapas parado ao lado de sua bicicleta. Mais chaleiras voaram. Então o homem pegou a bicicleta e foi embora. A mulher continuou xingando. Foi então que nos viu na janela e proferiu o xixi.

- Virou atração do centro agora!?!? Vão dormir!
Meu vizinho largou num sussurro:
- Mas como, com esse barulho?

Nossa curiosidade foi maior do que a discrição permite. Desligamos as luzes da casa e fomos espiar por uma outra janelinha. A mulher empurrava os filhos para dentro de casa:

- Entrem! Entrem!

- Não mãe! Quero ficar aqui! – dizia um gurizinho de uns quatro anos.

- Já falei pra entrar!

Os filhos entraram. Não havia a menor possibilidade de conversar com a mulher. Os pais dela limitavam-se a dar uma espiada na janela. E ela lá embaixo, feito uma onça! Gritava, jogava coisas, bufava. Se fosse desenho animado sairia fumaça e poeirinha do porão. Dali uns minutos volta o cara de bicicleta. A mulher se esconde. Descompõe o cara permanecendo escondida.
Ele, pacientemente, pega a mala e senta em cima dela. E espera. Como ela não abre, ele guardou a bicicleta na escuridão, camuflou a mala atrás de uma árvore-capim e deitou ali. Fez da mala seu travesseiro. Já fiquei com pena do cara, apesar de que todos os indícios mostravam que ele era o cafajeste da história.

O show aparentemente havia terminado. Voltamos ao filme. A cada pouco se ouvia um grunhido da mulher. Fui pra casa. Ao deitar, escutei ela:
- Não vai ir embora?
Deu mais umas bufadinhas e caiu no cansaço. Eu também. No outro dia, quando acordei, olhei para a casa. Ela estava silenciosa. A mãe da mulher lavava a calçada quieta. As crianças não brincavam na rua como todos os dias. Uma mulher – a irmã, que tentava apartar os briguentos – estava murcha, sentada a um canto olhando para o nada. De tarde, ao sair de casa, passei pela frente do porão (é o meu caminho diário). Vi que as coisas voltavam a se arrumar por ali. Fiquei com medo de encontrar a mulher brava, mas, ainda bem, ela não estava ali. Talvez estivesse no quarto, remoendo o espetáculo e o amor. E eu a espiada.

3.9.07

Marginal (?)

Por Pablito Tavares


O caminho é fugir do mainstream. Viver à margem. Cobrir tudo que é tipo de assunto por uma perspectiva diferente. Mas será que estamos preparados para tanto?

Não sei. Tem muita gente ainda que eu conheço “da facul” que ainda sonha em estar na bancada do Jornal Nacional, imitando o Clodovil nos intervalos, ou cobrindo alguma visita de algum ator famoso na Ilha de Caras.

Mas, claro, tem gente preparada, sim. Gente que não quer mais saber. Não quer mais esperar pelo “sonho-de-trabalhar-num-grande-conglomerado-de-mídia”. E qual a solução? Internet, baby!

O blog, hoje em dia, ganhou a projeção do que seria a reedição d’O Pasquim nos dias de hoje, só que mais nerd (hehehe). Jornalistas tidos como “fodões” estão saindo desses conglomerados de mídia para escreverem sobre o que querem. Ou melhor; alguns até USAM desses meios justamente pare este fim. Como o Ricardo Noblat, que tem seu blog sediado no portal Globo.com. Meeestre.


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Cansei. Não de ser sexy, como a banda (superestimada, por sinal), mas de procurar, procurar e encontrar as mesmas coisas em tudo quanto é lugar, seja jornal, revista, grandes sites, TV, rádio, folheto de loja e papel higiênico. Em todo grande site hoje (manhã do dia 17 de agosto) há uma notícia em destaque sobre o terremoto no Peru, sobre a queda das bolsas de valores, com um destaque para a estréia do filme d’Os Simpsons. Cansei, cansei.


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Fiz recentemente uma badtrip ao mundo d’ O Pasquim. Li a Antologia vol. 1 e a tese de mestrado da prof. Sônia Bertol sobre Tarso de Castro. “Me abri” para as idéias dos caras, no pior vocabulário chulo. Como os caras conseguiam fazer uma coisa extremamente crítica se tornar engraçada? Era a época, o contexto cultural ou o corte de cabelo?

Como “resgatar” este período, como muitos pregam? Talvez pelos blogs, como já escrevi anteriormente, ou pelo Jornal A Vara, ou até mesmo na revista piauí.


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Mas, às vezes, acontece o inverso. No intuito de ser um Tarso do século XXI, muitos acabam cometendo o mesmo erro dos veículos mainstream. Não é raro encontrarmos coisas iguais em muitos blogs diferentes.



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Pra ser sincero, não sei se todo mundo deveria seguir esse caminho alternativo. Acho que existem muitos que deveriam seguir pelas “estrada para Mandalay”, rumo ao seu destino global, e deixar o marginal para os verdadeiros marginais. Alguns não merecem tanta nobreza. Que deixem o cadáver de Tarso em paz.